sábado, 18 de abril de 2009

Estomas

Os estomas são pequenas aberturas ou poros localizados na epiderme da maioria dos órgãos aéreos das plantas, sendo mais abundantes nas folhas e caules jovens.
O complexo estomático é formado por uma abertura, o ostíolo, que contacta com a câmara estomática, delimitada por duas células-guarda.
Ao estoma podem ainda estar associadas células epidérmicas denominadas células subsidiárias, que diferem das restantes células epidérmicas na forma e conteúdo.
O estoma funciona como via principal para as trocas gasosas (dióxido de carbono, oxigénio e vapor de água).
O movimento de abertura e fecho do estoma é regulado ao nível das células-guarda. Variações na pressão de turgescência destas células, devidas ao movimento osmótico da água e ao fluxo de iões, determinam a abertura ou fecho dos estomas. Quando a turgescência das células-guarda aumenta, o estoma abre, e quando a turgescência destas células diminui, ocorre o movimento de fecho do estoma.
As células-guarda são sensíveis a estímulos endógenos (ex. ácido abcísico) e a estímulos exógenos (ex. luz, dióxido de carbono, temperatura e humidade).
O movimento de fecho dos estomas é estimulado pelo aumento acentuado da concentração de ácido abcísico, que pode estar associado a situações de stress hídrico. O efeito desta fito-hormona sobre os estomas é reversível.
Em algumas espécies vegetais, a abertura dos estomas é estimulada pela presença de luz, encontrando-se estes fechados em condições de obscuridade.
O aumento da concentração de dióxido de carbono na câmara estomática conduz ao fecho dos estomas.
O movimento de fecho dos estomas pode também ser accionado por um grande aumento da temperatura.
Em situações de carência hídrica, os estomas fecham, reduzindo a perda de água por transpiração.

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